Bem-aventurado Tiago Alberione

Ópera Omnia

Faça uma pesquisa

BUSCA AVANÇADA

V
RECURSOS CARIMÁTICOS

Mais luz… O sonho

Nos momentos de particulares dificuldades, revendo todo o seu comportamento a fim de ver se de sua parte pusera impedimentos à ação da graça, pareceu que o Mestre divino quisesse tranqüilizar o Instituto iniciado há poucos anos.
151
No sonho1 que teve em seguida, pareceu-lhe receber resposta. De fato Jesus Mestre lhe dizia: NÃO TEMAIS, ESTOU CONVOSCO. DAQUI QUERO ILUMINAR. ARREPENDEI-VOS DOS PECADOS.2
152
O daqui saía do tabernáculo; e com força; assim fazia entender que dele, Mestre, se há de receber toda a luz.3
153
Falou sobre isso com o diretor espiritual explicando como a figura do Mestre estava envolvida em luz. Ele respondeu-lhe: Tranqüiliza-te; sonho ou não, o que foi dito é santo. Faz disso um programa prático de vida e de luz para ti e para todos os membros.
154
Para isso cada vez mais orientou e fez derivar tudo do tabernáculo.4
155
Como ele entendeu no conjunto das circunstâncias tais expressões:
a) Nem os socialistas, nem os facistas, nem o mundo, nem a união dos credores num momento de pânico, nem o naufrágio, nem satanás, nem as paixões, nem a vossa insuficiência em tudo… [poderão obstaculizar-vos], certificai-vos, porém, que me deixareis ficar convosco, não me afasteis com o pecado. Estou convosco, isto é, com a vossa família que eu quis, que é minha, que alimento, da qual formo parte como cabeça. Não hesiteis! ainda que sejam muitas as dificuldades, porém que eu possa sempre ficar convosco: nada de pecados…5
156
b) Daqui quero iluminar. Vale dizer, que eu sou vossa luz e me servirei de vós para iluminar; dou-vos esta missão e quero que a desempenheis.
A luz em que o Mestre divino estava envolvido, a força de sua voz sobre o quero e daqui, a indicação prolongada com a mão para o tabernáculo foram entendidas assim: um convite a buscar tudo dele, Mestre divino, que mora no tabernáculo; que esta é a sua vontade; que devia partir grande luz da então ameaçada Família Paulina… Por isso ele julgou melhor sacrificar a gramática em favor do sentido, escrevendo Ab hinc.6 Cada um entenda e pense que é transmissor de luz, alto-falante de Jesus, secretário dos evangelistas, de são Paulo, de são Pedro…; que tanto a caneta da mão como o tinteiro da máquina impressora desempenham uma única missão.7
157
c) O arrependimento dos pecados significa o reconhe cimento habitual dos nossos pecados, defeitos e insuficiências. Distinguir o que é de Deus do que é nosso: para Deus toda a honra, a nós o desprezo.8 Por isso veio a oração da fé: Pacto ou segredo de êxito.9
158
A espiritualidade integral de Jesus Mestre10

No estudo das diferentes espiritualidades: beneditina, franciscana, inaciana, carmelita, salesiana, dominicana, agostiniana tornou-se cada vez mais evidente que cada uma delas tem aspectos bons; porém, na fundamentação se encontra sempre Jesus Cristo, divino Mestre, do qual cada um considera especialmente um aspecto; quem mais a verdade (são Domingos e seguidores); quem mais a caridade (são Francisco e seguidores); quem mais a vida (são Bento e seguidores); há quem considere dois aspectos… etc. Todavia, passando-se ao estudo de são Paulo, encontra-se o discípulo que conhece o Mestre divino na sua plenitude; ele o vive inteiramente; perscruta-lhe os profundos mistérios da doutrina, do coração, da santidade, da humanidade e divindade: considera-o como doutor, hóstia e sacerdote; apresenta-nos o Cristo total, como ele mesmo já se definira: Caminho, Verdade e Vida.11
159
Nesta visão encontra-se a religião, dogma, moral e culto; nesta visão encontra-se Jesus Cristo integral; com esta devoção o homem é totalmente tomado, conquistado por Jesus Cristo. A piedade é plena e o religioso assim como o sacerdote crescem em sabedoria (estudo e sabedoria celeste), idade (maturidade12 e virtude) e graça (santidade) até a plenitude e perfeita idade de Jesus Cristo; até substituir-se no homem ou ao homem: Já não sou eu que vivo; é Cristo que vive em mim.13 Todas as devoções à pessoa de Jesus Cristo Homem-Deus convergem para esta devoção.
160
A assistência divina

Houve muitas pessoas que se ofereceram como vítimas para o bom êxito do Instituto; o Senhor aceitou o oferecimento de algumas dessas pessoas. Embora não sabendo bem do que se tratasse, os clérigos do Seminário de Alba, desde 1909, rezavam todos os dias pelas intenções14 do seu diretor espiritual; e, iniciada a guerra de 1915, também na frente de batalha, renovaram essas intenções juntamente com o oferecimento da própria vida sempre exposta aos perigos: alguns morreram na frente ou por causa de doenças que lá contraíram.
161
Entre as pessoas de quem o Senhor aceitou o oferecimento da vida, pelo que se pode humanamente julgar, estão: os clérigos Borello, Fanteguzzi; e os padres Saffirio, Destefanis15 e Villari. Podem-se lembrar, com Majorino Vigolungo,16 alguns outros da Pia Sociedade de São Paulo. Podese lembrar Cavazza Vitali,17 com um grupo de Filhas de São Paulo, a partir de Calliano18 em diante.
162
As famílias paulinas são o resultado de incontáveis sacrifícios, orações, ofertas, durante muitos anos.
Com esta ajuda que ele não sabe avaliar plenamente, o pacto com Deus, que se reza nas orações, e o trabalho nos quatro ramos,19 as bênçãos continuadas de Deus em todo sentido.20
163
À sua volta formara-se um círculo de almas virtuosas e piedosas que continuamente rezavam nas horas de adoração; à frente de todas estava o cônego Chiesa.
Enfrentaram-se perigos vários e de espécie diferente, pessoais, econômicos; acusações em relatórios escritos e verbais, vivia-se perigosamente durante dias; são Paulo foi sempre a salvação.
164
Até nos gastos procedia-se pedindo conselho e com este questionamento: Isso é necessário? Tenho reta intenção?21 Fá-lo-íamos se estivéssemos para morrer? Se as respostas eram afirmativas, confiava-se em Deus.
165
Às vezes as necessidades eram urgentes e graves. Todos os recursos e esperanças humanos desapareciam: rezava-se e procurava-se evitar o pecado e toda falta contra a pobreza: e soluções inesperadas,22 dinheiro vindo de desconhecidos, empréstimos oferecidos, novos benfeitores, outras coisas que ele jamais conseguiu explicar…; os anos passavam, as muitas previsões de falência certa, as acusações de loucura… desapareciam e tudo se resolvia, com fadiga até, mas em paz.
166
Nenhum dos credores jamais perdeu um só centavo… e os fornecedores, os construtores, as empresas continuavam sempre confiando. Houve muitos benfeitores cuja ajuda lhes frutificou três vezes mais; e são também numerosos os fatos contrários. O mestre Giaccardo dizia: Tenho dó de certos adversários, embora bem intencionados, porque sei que vários já foram punidos. Ele porém respondia: Conheço número maior dos que foram abençoados por terem mandado vocações e ajudado a são Paulo.
167
O apoio e o consentimento do bispo nunca cessou; assim como o do clero mais eminente da diocese.
168
Entre os principais benfeitores estão: o côn. Chiesa, o bispo dom Re, Cavazza-Vitali, um de seus tios,23 quase todos os vigários regionais da diocese, inúmeros cooperadores.
169
Muito lhe valeram os conselhos do cardeal Maffi, do cardeal Richelmy, do côn. Allamano, muita ajuda, na parte econômica, recebeu do côn. Priero, dom Sibona, dom Dallorto, pe. Brovia; muita ajuda espiritual também do côn. Novo, dom Fassino, pe. Rossi, dom Molino, côn. Danusso, côn. Varaldi.
170
As primeiras máquinas foram pagas pelo tio Tiago.
171
Nos primeiros tempos, os socialistas de Alba ameaçaram várias vezes pôr fogo na tipografia, na casa e nos jornais; passaram-se também noites indormidas velando para que, se isso acontecesse, ao menos os meninos não corressem perigo ou demasiado susto. O mesmo se deu ao primeiro aparecer do fascismo; e quando as ameaças passaram a ser intimações e fatos, os cooperadores que tinham emprestado dinheiro para as construções, perdiam a confiança; disso advieram embaraços e preocupações sérias; mas ninguém perdia a confiança.24
172
Rezava-se sempre o terço, invocava-se são Paulo, faziam-se visitas25 pelas intenções do Primeiro Mestre.
173
Espírito e práticas

Encontrara no Seminário de Alba um ambiente de espiritualidade simples, profunda, operosa.
No seminário arquiepiscopal de Turim26 um seu tio constituíra uma abundante pensão para ser consignada a um aspirante ao sacerdócio da parentela, ou, na falta deste, conforme julgasse o arcebispo.27 Preferiu permanecer no semi-nário de Alba, pagando aí a pensão, graças ao bom espírito que aí encontrara, superiores, confessores, diretor espiritual de muita virtude, zelo, esperança; ambiente familiar, estudo sério, embora não de primeira ordem, companheiros edificantes.
174
A pregação era muito abundante; meditações e leituras espirituais e vidas de santos dos últimos séculos; tudo inspirado em são Francisco de Sales, santo Afonso de Ligório, Imitação de Cristo, são João Bosco, são Cottolengo.28
Todos os domingos, durante alguns anos, uma palestra elevada sobre a pureza da doutrina nos variados e mais discutidos temas, e sobre o dever de obedecer às autoridades da Igreja: sempre proferida pelo bispo que não sabia distinguir se era mais profundo em teologia, ou filosofia, ou direito canônico, ou sociologia.29
175
Começava-se a introduzir a comunhão cotidiana que não se praticava em muitos seminários.
A disciplina não era rígida, mas formavam-se convicções profundas; embora, no conjunto, era [fosse] muito diferente da Sociedade de São Paulo.
Com o que lá aprendeu de útil, quis enriquecer a Família Paulina, procurando uma atualização e acrescentando o que servia melhor para fundamentar a vida sobre ipso angulari lapide Christo Iesu.30
176
As devoções

Dom Galletti,31 ex-bispo de Alba, legara à diocese e ao seminário em particular, como herança espiritual, a devoção eucarística.
177
Colaborara32 com ótimos sacerdotes na execução prática, na diocese, dos decretos do bem-aventurado Pio X, sobre a comunhão freqüente, a comunhão das crianças, a comunhão dos enfermos, insistindo especialmente sobre o Viático administrado em tempo.33
178
Encarregado, durante quase dez anos, da direção espiritual34 dos seminários, menor e maior,35 teve que propor as meditações e pregações habituais. Quem o precedeu neste ofício, costumava dedicar a primeira semana do mês às devoções: do Anjo da guarda, almas do purgatório, são José, Eucaristia, Sagrado Coração de Jesus, Maria Santíssima, Santíssima Trindade. Constatando ser coisa muito útil, ele continuou com o mesmo costume, conforme o desejo dos superiores do seminário.
179
Depois, iniciada a Família Paulina, introduziu nela este costume: somente o adaptou à necessidade especial dando lugar à devoção a são Paulo apóstolo e ao Mestre divino, que resume toda a devoção a Jesus Cristo; consideramo-lo: Criança no presépio, Operário em Nazaré, Doutor na vida pública, Crucificado para a redenção, Eucaristia no Tabernáculo, Coração amante nos dons prodigalizados à humanidade.
180
A devoção à Rainha dos Apóstolos foi também inculcada primeiramente no seminário: estavam sob o seu patrocínio as conferências de pastoral (1910-1915), a aula de sociologia, os primeiros passos dos neo-sacerdotes no ministério. Maria é co-apóstola como é co-redentora.
181
Maria recebeu dupla anunciação: a do anjo Gabriel que lhe revelava a maternidade divina com relação a Jesus Cristo, e a anunciação de Jesus Cristo crucificado em relação ao seu corpo místico que é a Igreja.
Não se pode dar a este mundo pobre e orgulhoso nenhuma riqueza maior do que Jesus Cristo.
Maria deu ao mundo a graça em Jesus Cristo; e continua a oferecê-lo pelos séculos afora. Medianeira universal da graça, e nesta missão é nossa mãe.
O mundo precisa de Jesus Cristo Caminho, Verdade e Vida. Ela o dá por meio dos apóstolos e dos apostolados. Ela os suscita, os forma, os assiste, e os coroa de frutos e de glória no céu.
182
Tudo deve terminar num solene Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens,36 cantado pelos anjos em honra da SantíssimaTrindade, como programa de vida, apostolado e redenção operada por Jesus Cristo; o paulino vive em Cristo.37
183
No seminário, com o consentimento do bispo, introduzira a comunhão cotidiana, o retiro mensal, a adoração na primeira sexta-feira do mês, duas missas aos domingos. Tendo constatado o bom resultado, enriqueceu com isso também a Família Paulina.
184

1 O “sonho” narrado neste capítulo deve ter acontecido em 1923, quando o Primeiro Mestre esteve gravemente doente e foi curado de maneira prodigiosa, como ele próprio diz no n. 64.

2 Estas palavras foram ouvidas em língua latina: “Nolite timere. Ego vobiscum sum. Ab hinc illuminare volo. Cor poenitens tenete”.

3 Este parágrafo, presente no ms original, e em todas as edições impressas, estranhamente desapareceu do ds. Cremos tratar-se de descuido do datilógrafo, passado inadvertidamente pelo A. na revisão.

4 Também este parágrafo lê-se somente no ms.

5 No ms o A. deixa aqui abundante espaço em branco, de forma totalmente inusual. Quiçá, não plenamente satisfeito, queria acrescentar algo.

6 Abhinc é advérbio latino. É usado em sentido próprio como advérbio de lugar: daqui, deste lugar, e mais freqüentemente pelos clássicos em sentido translato, com significado temporal, referido ao passado ou ao futuro. É difícil conhecer o motivo pelo qual Alberione afirma: “ele julgou sacrificar a gramática ao sentido”. Talvez poderia ser uma explicação a seguinte: “De acordo com “a gramática”, ter-lhe-ia bastado utilizar a forma simples hinc (que sozinha significa: daqui); ele, porém, visando evidenciar “o sentido” preferiu o composto ab hinc (dois termos separados) exatamente para ressaltar “a indicação prolongada com a mão sobre o tabernáculo” executado pelo Mestre divino: “ab hinc”, de aqui, isto é, do tabernáculo.

7 Esta última expressão “que o sofrimento…”, presente no ms e em todas as edições impressas, foi apagada do ds com um traço de pena. Julgamos oportuno retê-la igualmente.

8 Cf. a oração tradicional: “Por mim nada posso, - com Deus posso tudo, - por amor de Deus quero tudo. - A Deus a honra, a mim o desprezo”. Expressões de humildade que se compreendem melhor se confrontadas com a primeira narração do sonho, feita por Alberione em 1938, e registrada em Mihi vivere Christus est: “O Mestre divino passeava e tinha perto alguns de vós e disse: Não temais, eu estou convosco; daqui eu quero iluminar; somente conservai-vos na humildade… e, me parece, tende a dor dos pecados” (MV 139).

9 Esta oração, com a história das suas diversas redações, foi comentada pelo Pe. A. Colacrai. Cf. Segredo de êxito, Ed. Arquivo Histórico Geral da F.P., Roma 1985, 4ª ed.

10 Os dois parágrafos seguintes 159-160, ausentes no ms, foram acrescentados ao texto do ds com um retalho que foi colocado (erroneamente, ao nosso parecer) depois de 154, antes da explicação do sonho. Nós colocamo-los aqui, conforme a colocação e numeração adotadas pelas edições de 1971 e 1985.

11 Cf. Jo 14,6.

12 O sentido do termo é, obviamente, “idade adulta”, “maturidade”.

13 “Já não sou eu que vivo, mas Cristo vive em mim” (Gl 2,20). A expressão textual é: “Vivo autem iam non ego, vivit vero in me Christus”.

14 A frase deve ser lida, mais corretamente, como segue: “ofereceram preces e sacrifícios segundo as intenções…

15 Agostinho Borello (1883-1902). Ângelo de Lourenço Fanteguzzi (1893-1917). Henrique Saffirio (1884-1918). Tiago de Battista Destefanis (1887-1917). Ermenegildo Villari (1884-1921).

16 Majorino Vigolungo, nasceu em Benevello (Cuneo) no dia 6/5/1904; foi aluno da Escola Tipográfica Editora, na rua Mazzini, em Alba, de 15/10/1916 a 27/7/1918, dia de sua morte em Benevello (Cuneo). Atualmente é Servo de Deus.

17 Amália Cavazza-Vitali (1866-1921), senhora de Barbaresco (Cuneo). Ajudou, de muitas maneiras, a nascente Instituição do Pe. Alberione: com a prece, com ofertas em dinheiro e em gêneros, e com a colaboração apostólica, intelectual-apostólica, como escritora. Fundou, junto à Pia Sociedade de São Paulo, a Obra das Santas Missas perpétuas, lançando um fundo para 6 missas anuais. Escreveu: “I doveri delle spose e delle madri”. Alba, Escola Tipográfica, 1918.

18 Clélia Calliano (1892-1918). Humilde e virtuosa: morreu quando as Filhas de São Paulo - que então moravam em Alba, na rua Accademia n. 5, na casa de Ângela Boffi - tinham recebido o convite para transferir-se para Susa (Turim). Entre as que deram a própria vida para a prosperidade do nascente Instituto das Filhas de São Paulo e das outras Fundações do Pe. Tiago Alberione, deve-se lembrar a Srta. Ângela Maria Boffi (1889-1926), que foi Superiora das próprias Filhas de São Paulo, de 1915 até 1922, ano em que passou o governo da nascente congregação para Teresa Merlo, Ir. Maria Tecla (1894-1964), agora Serva de Deus.

19 Os quatro “ramos” são as “famílias paulinas” acenadas acima, isto é, as quatro congregações então existentes (cf. AD 33-35). Esta interpretação quer-nos parecer a mais óbvia, diferentemente daquela segundo a qual aludir-se-ia às quatro “rodas” (Cf. AD 100).

20 Período muito denso, porém sintaticamente muito mal estruturado, talvez por causa de algum termo omitido. Uma formulação plausível poderia ser a seguinte: “Com essa contribuição (de sacrifícios etc.) deve ser somado um auxílio [superior], do qual ele não sabe dar-se conta: a fé no pacto de Deus, as bênçãos contínuas etc.

21 Enquanto as edições impressas registram “o” (no masculino), com o pronome precedente “este”, o ds registra “a”, referida provavelmente a “despesa”.

22 Verbo subentendido: intervinham.

23 Era o tio Tiago Alberione (1838-1914). Cf. AD 171.

24 Esta última expressão “porém ninguém perdia a confiança” foi acrescida manualmente no ds. Talvez o A. não tenha percebido que era repetição e, pelo menos verbalmente, contraditória com o escrito pouco antes.

25 Visitas eucarísticas ou adorações ao SS. Sacramento, segundo a tradição alberoniana.

26 A Arquidiocese de Turim possui vários seminários menores e maiores: lembremos os da cidade de Turim, Chieri, Bra, Giaveno, Rivoli. Quanto à história do Seminário de Bra, cf. G. Barbero, “I bei Seminari d'Italia: Il seminário arcivescovile di Bra”, em Palestra del Clero, 43 (1964) 192-204.

27 Não se conhecem outros particulares sobre esta pensão. O que é certo, é que em Bra Tiago Alberione não gozou de nenhuma pensão. Pelas palavras usadas, parece que a pensão foi estabelecida pelo tio quando o sobrinho já se encontrava no seminário diocesano de Alba.

28 A esses autores cumpre acrescentar também Pedro João Eymard que Alberione demonstra em outro lugar ter lido, aprofundado, assimilado: cf. A. F. da Silva, O caminho dos exercícios…, citado, p. 36 e em outro lugar.

29 É atribuível a dom F. Re a célebre Carta do Episcopado piemontês contra os modernistas, em defesa da posição pontifícia. Veja-se o reconhecimento que o Pe. Henrique Rosa S.J. lhe tributou em uma resposta de Roma concernente à nascente Família Paulina: “… sou sempre grato a V. Excelência pela sua intervenção válida nos tempos do modernismo, com aquela magistral carta ao episcopado piemontês que teve então tanta ressonância, e também… tanta eficácia especialmente na Alta Itália, contra os erros…” (cf. G. Rocca, cit. doc. 87).

30 “… pedra angular o mesmo Jesus Cristo” (Ef 2,20).

31 Dom Eugênio Galletti (1816-1879) tornou-se bispo de Alba em 1867, depois de quatorze anos de sede vacante.

32 Agora o sujeito é Pe. Alberione.

33 Cf. Pio X, Sacra Tridentina Synodus, decreto de 20.12.1905. - Quando o A. escrevia, Pio X era ainda beato; foi canonizado poucos meses depois, em 29.5.1954.

34 Pe. Alberione foi diretor espiritual no seminário de Alba, quase que ininterruptamente de 1908 a 1920.

35 Um único edifício, porém, dois grupos de seminaristas.

36 Cf. Missal Romano, “Glória”; e também Lc 2,14.

37 Essa última expressão propõe problema de interpretação, enquanto é diferentemente referida pelo ms e pelo ds. No primeiro encontramos: “o paulino viver em Cristo”. No ds ao contrário: “o paulino vive em Cristo”. A primeira versão significaria: o que acima foi exposto corresponde ao “viver em Cristo” segundo são Paulo. O vocábulo “paulino” seria neste caso adjetivo, referido ao Apóstolo. No segundo caso, entendido como substantivo, indica o religioso da Família Paulina, que vive em Cristo (cf. 2Tm 3,12).